Não basta amar, deve-se amar perdidamente, desmedidamente, de uma maneira ímpar e sem precedentes. Não basta fazer o bem, é preciso ser herói. Não basta ser feliz, é preciso alegria hollywoodiana. E buscamos esses extremos sem perceber que, ao alcançá-los, o outro lado da balança cai e o equilíbrio é quebrado. Dessa forma, um momento de nirvana muitas vezes é seguido de depressão, simplesmente porque não aprendemos a dosar os sentimentos.
É assim que o amor, o sentimento mais puro e belo que conhecemos, passa a se tornar vício, droga. Afinal, todos sabem que a linha fina que separa o remédio do veneno, é o tamanho da dose.
27 de fev. de 2009
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